terça-feira, 30 de abril de 2013

DICAS PARA O DIA A DIA - RELAÇAO PATRÃO X DOMÉSTICA

VEJA AQUI ALGUMAS DICAS IMPORTANTES QUE DEVEM SER OBSERVADAS NO DIA A DIA DO CONTRATO DE TRABALHO DOMÉSTICO!


Perda de confiança na empregada


A base do emprego é a confiança, pois o empregador está deixando na mão da empregada doméstica a chave de sua casa, seus bens, o cuidado de seus filhos ou de um ente querido, se esta base quebrar, a melhor solução é dispensar a empregada e contratar outra.


Empregada não quer entregar a carteira para assinar


Neste caso, primeiro dar uma advertência por escrito, dando um prazo de cinco dias, caso a empregada não traga a carteira. A melhor solução é demiti-la, pois está havendo má fé e, é quase certo que você, empregador doméstico, vai ter dor de cabeça com a justiça.

Pode-se, ainda, seguir o rito legal, que é dar uma segunda carta de advertência, em seguida uma suspensão e finalmente demiti-la por justa causa. Esta solução é trabalhosa e desgastante. É o que eu chamo “dormir com o inimigo”, não vale a pena.

Empregada não cumpre horário de trabalho


Primeiro conversar e saber o motivo. Se não for justificável, a atitude é dar uma advertência verbal. Persistindo, cabe uma advertência por escrito. Se não for resolvido, a melhor solução é demiti-la, pois não vale a pena a dor de cabeça.


Empregada não está fazendo o serviço de forma satisfatória


Primeira providência é saber qual o problema; talvez a solução seja investir na empregada, colocando-a num curso de qualificação, ou ensinando adequadamente o serviço. Caso não resolva, é procurar outra empregada.


Empregada não quer fazer determinados serviços domésticos


Logo na admissão, faça um contrato de trabalho, onde, além dos dados tradicionais, podem ser especificadas as tarefas adicionais. O que se combina entre as partes tem que ser cumprido. Se a nova tarefa aparece no decorrer do contrato, deve-se acordar com a empregada e, dependendo da tarefa, colocar na carteira de trabalho em anotações gerais.

Como se prevenir de possíveis prejuízos causados pela empregada doméstica


Na admissão é importante que o contrato de trabalho tenha uma cláusula permitindo que o patrão realize descontos em situações de prejuízo material.

Modelo de "Cláusula de Cobrança" sugerida por Mario Avelino:

“O empregado autoriza o empregador a efetuar os seguintes descontos em seu salário: telefonemas particulares, desde que possam ser demonstrados os valores e que tenham sido originados pelo empregado; danos causados aos pertences do empregador, tais como copos e pratos quebrados pela falta de cuidado, camisas queimadas ou rasgadas pela falta de cuidado; no caso de motorista, multa por descumprimento da legislação de trânsito e danos causados ao veículo pelo mau uso do veículo”

Caso não possua um contrato, é importante providenciá-lo, constando as seguintes informações:

  • Salário;
  • Cargo;
  • Funções que irá desempenhar;
  • Data de admissão;
  • Termo em que a empregada se compromete a arcar com despesas e prejuízos gerados ao seu patrão (caso julgue necessário).

Os principais conflitos pra quem tem diarista


Faltar no dia combinado; Não fazer as tarefas conforme o combinado, ou realizá-las mal feitas; Não chegar na hora acertada; Desperdício de material.

A solução para esses conflitos e outros que possam surgir, é ter uma conversa e um novo acerto, de forma bem clara, do que se deseja, e orientar a diarista sobre como devem ser feitas as tarefas a seu gosto.


O patrão não assinou a carteira de trabalho do empregado


Este é o principal gerador de todos os conflitos no emprego doméstico, pois o empregador fica na eterna pressão “será que minha empregada vai entrar com uma ação na justiça?”.

Solução:
Assinar a carteira o mais rápido possível, com data retroativa à admissão real.

Peça sempre o recibo de salário assinado por sua empregada doméstica


O emprego doméstico é, sobretudo, uma relação de confiança. Talvez por isso, muitos patrões nunca pedem recibos de salário assinado pela doméstica. Seja para evitar que a empregada pense que irá ser demitida, ou que o patrão está desconfiando da mesma.

Se até para casar se assina um documentos, por que não pegar os recibos que comprovam os pagamentos da sua empregada, não é mesmo?

Comece a partir de hoje, e faça todos os recibos anteriores, pois no dia que houver uma ação trabalhista, você estará prevenido.


Fonte:
http://domesticalegalnoticias.blogspot.com.br/2013/01/especialista-ensina-resolver-problemas.html

domingo, 28 de abril de 2013

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade" março/2010
 
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de  jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.   REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'.. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão..
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

 


Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

              23/032010
Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "BraSil".


 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Projeto VOA! VONTADE OLÍMPICA DE APRENDER


Apresentamos um breve resumo acerca da atividade desenvolvida:

Através de resultados muito bons já obtidos ao longo de 03 (três) anos em atividade, os alunos do Projeto VOA! VONTADE OLÍMPICA DE APRENDER desenvolvem em especial o raciocínio lógico, participam da OBMEP com melhor preparação, e suas conquistas também dão maior visibilidade para a escola pública participante, proporcionando aos seus alunos uma chance até mesmo de obter bolsas em escolas particulares e indicações para o programas especiais de ampliação de talentos e estudo no exterior para alunos de destaque.
As aulas são oferecidas por outros alunos, vindos de escolas particulares e campeões olímpicos. Já atendemos desde o início, no ano de 2010, mais de 600 estudantes, todos da rede publica. Vários obtiveram premiações em olimpíadas culturais de Matemática e Astronomia, e alguns já foram até mesmo contemplados com bolsas integrais em cursos preparatórios e escolas particulares.Outros obtiveram aprovação em escolas técnicas de alto nível. Os resultado são reais.
Este projeto oferece, principalmente, CIDADANIA, além de elevar de forma geral o nível cultural dos estudantes de 5ª serie a 3º colegial, criando um efeito "dominó" para motivação destes num ambiente escolar.
Nosso principal apoiador no momento é o Rotary Clube Bela Vista Bixiga .
 
Pretendemos realizar um  Painel de Profissões e encaminhá-las sempre que possível à programas de educação, intercâmbios culturais e de bolsas de estudo inclusive.  Já tivemos vários medalhistas que foram contemplados com apoio de escolas particulares ou mesmo conseguiram entrar em escolas federais e universidades com mais facilidade, graças à estas aulas, que não são de reforço escolar, são preparatórias para olimpíadas, vale reiterar.
 
Peço que veja os links abaixo com nossos vídeos e a matéria do Portal G1 a respeito. O material fala por si só.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Filósofo mostra caminho para fracasso no 2º Fórum HRG

Filósofo mostra caminho para fracasso no 2º Fórum HRG


Filósofo mostra caminho para fracasso no 2º Fórum HRG

A segunda edição do HRG Fórum Latin Global América, que acontece hoje durante todo o dia no Villa Noah, em São Paulo, teve início com a apresentação do filósofo e comentarista Mário Sérgio Cortella (foto), que ministrou o painel “Cenários turbulentos, mudanças velozes”. O fórum tem como objetivo debater a regionalização nos setores de viagens, eventos, mobilidade corporativa etecnologia.

Durante a apresentação, Cortella definiu o evento como “uma oportunidade de trazer a percepção e a capacidade de despertar ideias que estão presentes no nosso dia a dia”. Segundo o também mestre e doutor em educação, o mundo sempre esteve em constantes mudanças. “A novidade é que agora elas acontecem de forma mais rápida”, disse.

Para exemplificar, Cortella disse que os jovens que entraram na faculdade em 2013, não viram o Brasil ganhar uma competição de Fórmula 1. “Eles não sabem o que é isso, a grande maioria deles desconhece até a importância de Ayrton Senna”, comentou. “As mudanças são tão grandes, que há 22 anos ainda existia a União Soviética”, completou.

O filósofo encerrou sua apresentação citando, segundo ele, três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina e não perguntar o que se ignora. “Saibam a diferença entre idoso e velho. O primeiro se refere a uma pessoa de idade, já o segundo trata-se de um indivíduo que não é aberto para o novo. Há empresas de 20 anos que são extremamente velhas. Por outro lado, há corporações com 70 anos e são novíssimas”, concluiu.