segunda-feira, 28 de março de 2016

O país está nervoso. A maioria do povo brasileiro quer a saída da presidente Dilma.




Segue artigo do Prof. Gaudêncio Torquato









O país está nervoso. A maioria do povo brasileiro quer a saída da presidente Dilma. É o que mostram as pesquisas. O processo de impeachment da mandatária-mor foi instalado. E a polêmica se estabelece. “Não vai haver golpe”, bradam milícias do PT, sob a orientação do maestro Luiz Inácio e da pupila presidente. Dois ministros do Supremo Tribunal, Carmen Lúcia e Dias Toffoli, e um ex-ministro que dirigiu a Corte, Carlos Ayres Britto, proclamam no mesmo dia: o impeachment é legal, se obedecido o rito determinado pela Justiça. As redes sociais se enchem de manifestações a favor e contra o impeachment. Qual será o desfecho da acirrada disputa?

Partamos da hipótese de que o exército governista consiga vencer a luta. Significa: preservar o mandato da presidente, consolidar a figura do ex-presidente Luiz Inácio como ministro-chefe da Casa Civil e distribuidor das cartas do jogo administrativo. Segura no governo o PMDB e outros partidos governistas. Dentro de seis meses, Lula fará uma guinada na economia, pela qual o povo voltaria a ter dinheiro no bolso. Meio ano seria suficiente, como prometeu em discurso, para fazer voltar a alegria ao país. Deixemos de lado a análise de como realizaria o milagre. Admitamos apenas que Deus é brasileiro e, petista de carteirinha, faria jorrar dos céus o maná para apaziguar nossas desesperanças. Sob um manto vermelho, ajudaria Dilma, Lula, o PT, a CUT e o MST a recuperarem prestígio e força.

Tentemos, agora, encaixar no entorno dos Palácios do Planalto e da Alvorada outras hipóteses. A sobrevivência da presidente e do ex, sob o prisma da preservação de forças, depende fundamentalmente do Poder Judiciário. Que não poderá enterrar as bombas tiradas do arsenal do senador Delcídio Amaral, das delações de executivos da Odebrecht e de outros artefatos em preparação, como a aguardada carga de informações do ex-presidente do PP, deputado Pedro Correa. Ele garante que Lula foi o inspirador do mensalão e do petrolão. Desse modo, a Operação Lava Jato puxará Dilma e Lula para o meio do furacão. Imaginar que estariam livres da Operação comandada pela “República de Curitiba”, como Lula se refere ao juiz Sérgio Moro, é apostar alto na tese de que Deus é um fanático petista.

Pois bem, ambos serão investigados, a presidente permanecendo na alçada do STF e Luiz Inácio descendo para o foro da 1ª. instância. O pedido de impeachment, mesmo sob o argumento da irresponsabilidade cometida com o uso de pedaladas fiscais, ganha impulso na onda da contrariedade social, alavancada pelo desemprego, alta inflação, maracutaias descobertas e políticos recebendo recursos de empresas. Soma-se a esse acervo negativo mais um pedido de impeachment, desta vez feito pela Ordem dos Advogados do Brasil, que junta outras situações. A fogueira do impedimento não se apagará. Mas há um prazo fatal para queimar as últimas estacas: junho. Se Dilma conseguir entrar como presidente no mês de agosto, será salva. Julho é mês de férias e agosto abrirá as campanhas municipais. Brasília será um deserto. Os congressistas estarão fazendo campanhas nas bases de seus candidatos a prefeito.

Ainda na esteira da reflexão lateral, pensemos no papel de Lula. Se conseguir ser ministro, posição que vai depender do julgamento do STF sobre suspeita que recai sobre ele e a presidente de tentarem obstruir a Justiça, perde a condição de palanqueiro e assume a vanguarda do governo Dilma. Realizará o milagre da multiplicação de pães e peixes? A propósito, esse milagre ocorreria em anos de vacas magras, padarias sem massa de trigo e mar sem piaba. Deixemos, porém, que ele e Nelson Barbosa arrumem a grana para abrir o crédito, enfiar dinheiro no bolso dos pobres e massificar o consumo. Mesma receita de 2008? Pois é, Luiz Inácio não se deu conta que o mundo mudou. Se Dilma for mantida, Lula não for condenado, enfim, se nada acontecer com eles no desfecho da Lava Jato, a economia sairá da recessão? Hum, possibilidade zero.

Emerge a hipótese: a instauração de um novo governo. Que se dará pela via do impeachment. O processo, como já se disse, será rápido, ao contrário da análise e julgamento das contas de campanha pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nessa via, os corredores são longos, com oitivas, provas e contraprovas, embargos e recursos, fazendo com que o processo suba ao Supremo. Se houver impeachment, aliás, a tendência será a de arrefecimento dos recursos que correm no TSE. A temperatura social seria mais amena ante a perspectiva de um novo rumo para o país. Os setores produtivos querem resgatar a confiança perdida. Crer no país- essa é a chave que poderá reabrir as portas dos investimentos e dos negócios.

A militância lulopetista ameaça incendiar o país, caso a presidente Dilma seja afastada. É previsível o acirramento de tensões, que poderá gerar incidentes em alguns espaços, principalmente na arena de guerra paulistana, a Avenida Paulista, onde as alas contrárias e a favor do governo costumam se enfrentar. A tensão social deverá se expandir em função dos bolsos esvaziados das classes sociais. O conflito social no Brasil tende a se agravar. Diante desse cenário, não se descarta a possibilidade de intervenção de forças do Exército nas ruas para evitar catástrofes.

As próximas semanas serão decisivas para desanuviar os horizontes. Se o impeachment passar pela Câmara, será difícil que o Senado deixe de acolhê-lo. Afinal, quem fala pelo povo é o deputado. O Senado tende a aceitar eventual decisão a ser tomada por 342 votos. Na frente da Justiça, a liturgia também é previsível. As investigações continuarão, propiciando mais condenações e delações. É o que a sociedade espera. Apesar da sensação de que o exercício de “passar o Brasil a limpo” não tem retorno, indagações surgem aqui e ali: quantos parlamentares serão condenados? Que medidas são necessárias para mudar efetivamente os rumos da política? “Que o passado esteja diante de nós, vá lá... Mas o passado adiante de nós, sai pra lá.” A expressão artística é do poeta Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF.

fonte:
Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato

segunda-feira, 21 de março de 2016

Registro virtual de ponto com certificação digital, Sistema para controle de ponto

Serviço pioneiro para registro de ponto eletrônico com certificação digital.

CERTPONTO
CERTPONTO é um serviço pioneiro para registro de ponto eletrônico com certificação digital. Substitui o uso tradicional do registrador físico por uma solução totalmente virtual, que cumpre com os termos da Portaria 373/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para coletar, carimbar digitalmente e armazenar as marcações do trabalhador em uma central de dados independente. É um serviço que amplia o acesso e a mobilidade operacional do trabalhador de forma neutra, segura e inviolável, permitindo ainda, a consulta, a extração ou a impressão de suas marcações realizadas, no local do trabalho ou remotamente.

Especializações

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domingo, 20 de março de 2016

 "É PRECISO OUVIR A VOZ DAS RUAS!"


O deputado Campos Machado, presidente estadual e Secretário Geral Nacional do PTB, emitiu, na 5a.-feira (17/03), nota oficial sobre a gravidade da crise política que o país atravessa, destacando a importância de que “a voz das ruas seja ouvida, antes que a indignação popular com o rumo dos acontecimentos aumente mais ainda e assuma proporções incontroláveis”.

O parlamentar destacou que, mesmo levando-se em conta a necessidade de manter a serenidade que uma crise dessas proporções exige, é urgente que “os poderes da República revelem sensibilidade para o que os brasileiros esperam da classe política, nesse difícil momento da vida nacional”. E condenou com veemência tentativas de obstruir a ação da Justiça, “sejam quais forem os investigados”.

A NOTA

É a seguinte a nota distribuída no final da tarde pelo líder petebista e repercutida em todos os diretórios do partido no Estado:

Em toda minha vida pública, que já soma mais de vinte anos, nunca fui conivente com os que praticam a chamada teoria do ‘quanto pior, melhor’, em nome de tirar vantagens de qualquer situação que coloque em risco a estabilidade do país. Sempre acreditei que, às lideranças políticas, compete, em qualquer circunstância, manter a serenidade e a postura responsável que as crises exigem.

Mas a gravidade do momento que o país atravessa está a merecer, tanto quanto serenidade, posicionamentos claros e ações transparentes, que denotem sintonia com o que clama a voz das ruas, antes que a indignação popular com o rumo dos acontecimentos assuma proporções incontroláveis. E, nesse sentido, é condenável a ação do governo de tentar desqualificar aqueles que o criticam e desacreditar os que, por força do poder que representam, tentam investigá-lo.

Milhões de brasileiros foram às ruas no último domingo para demonstrar sua insatisfação, tanto com práticas condenáveis de líderes do governo que vieram à tona, como com o descontrole econômico atualmente imposto. ao país. No entanto, até agora, não receberam resposta para nenhum de seus pleitos. Pelo contrário, a cada dia repetem-se os acontecimentos que tanto os incomodam e nossos governantes, como se estivessem acometidos de surdez completa, enrolam-se em explicações e propostas que só fazem agravar a crise.

É imperioso que as lideranças políticas assumam posições firmes contra essa insensibilidade, que segue produzindo novos – e inacreditáveis – escândalos a cada dia. E que nos unamos no sentido de oferecer ao Poder Judiciário todas as garantias para que ele possa exercer o que lhe compete, ou seja, o completo esclarecimento, respeitadas as leis vigentes no país, de todos e quaisquer malfeitos, sejam quem forem os investigados ou os grupos que deles se beneficiem sistematicamente."

                               
                               DEPUTADO CAMPOS MACHADO
         PRESIDENTE ESTADUAL DE SÃO PAULO DO PTB

SECRETÁRIO-GERAL DA COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL




Fonte:   

EDIÇÃO # 356    SITE:  www.ptb.org.br/?estado=s


http://maggio.com.br/?page_id=143 

de uma olhada no  website http://maggio.com.br/?page_id=143 Tem esta novidade "O VALLE ESPORTES é um sistema de incentivo, promoção e inclusão desportiva direcionado ao mercado corporativo, visando melhor qualidade de vida dos colaboradores que em contra partida, oferecem para empresa maior produtividade, comprometimento, resultados de um colaborador mais saudável e preparado para a rotina estressante do dia a dia." Tem impacto direto no NTEP